Cris Cyborg, como é mais conhecida a lutadora brasileira Cristiane Justino, é um nome incontornável no MMA. Atualmente com 35 anos (nasceu em 1985), a lutadora natural de Curitiba já tem uma trajetória no MMA bastante longa e recheada de títulos, sendo mesmo a única mulher, a nível mundial, a ter conseguido conquistar um título no Invicta FC, Strikeforce, UFC e Bellator.
Foi em maio de 2015, aos 19 anos, que Cris teve o seu primeiro combate oficial, frente a Erica Paes, então campeã mundial de Jiu-Jitsu. Perderia o combate, oficialmente por submissão, mas seguir-se-ia mais de uma década em que só conheceria o sabor da vitória.
Embora tenham existido alguns casos controversos na sua carreira, têm sido as suas conquistas que a colocaram nos píncaros do MMA. Até ao momento, foram 24 vitórias, 19 das quais por nocaute/nocaute técnico, e somente 2 derrotas.
Após breves passagens pelo Storm Samurai – mais direcionado para o Muay Thai – e pelo já extinto Elite Xtreme Combat, Cris chegou ao Strikeforce em 2009, na altura uma organização que era concorrente direta da UFC, tendo sido mais tarde comprada por esta última.
Cris Cyborg teve a oportunidade de lutar pelo título logo no seu segundo combate, frente à conhecida Gina Carano, ganhando o Cinturão Peso Pena Feminino Inaugural do Strikeforce. Defendê-lo-ia com sucesso três vezes, antes de passar por outra organização, a Invicta Fighting Championships, que apenas promove o MMA feminino.
Novamente, teve a oportunidade de lutar por um título ao segundo combate na organização, frente a Marloes Coenen, ganhando o Cinturão Peso Pena Inaugural do Invicta FC, tendo-o defendido com sucesso por três vezes, antes do maior desafio da carreira chegar.
2. A passagem pelo UFC
A lutadora brasileira estreou-se em 2016 no Ultimate Fighting Championship, a principal organização dedicada ao MMA. Mas, desta feita, só ao terceiro combate é que teve a oportunidade de lutar por um título.
Foi em 2017 que defrontou a americana Tonya Evinger, pelo Cinturão Peso Pena Feminino, batendo-a logo na terceira ronda, por nocaute técnico, a sua especialidade. Depois, seguiram-se duas defesas bem-sucedidas do título.
Recorde-se que a brasileira já não perdia um combate desde 2005. Mas, como qualquer reinado tem um fim, conheceria a derrota em 2018, ao defrontar a também brasileira Amanda Nunes, que se sagraria a nova campeã da divisão. Voltaria ao octógono apenas no ano seguinte, para defrontar a canadiana Felicia Spencer, que venceria por decisão unânime. A luta marcaria também o final do contrato de Cris com o UFC, que já admitia não se sentir devidamente reconhecida na organização.
3. A mudança para o Bellator MMA
A carreira de Cris Cyborg rapidamente ganhou um novo impulso competitivo, com uma surpreendente mudança para o Bellator MMA, após terminar o seu contrato com o UFC. E, logo na sua primeira luta pela organização, teve oportunidade de lutar pelo Cinturão de Peso Leve Feminino, que era então detido pela canadiana Julia Budd. Venceria a canadiana na quarta ronda, por nocaute técnico. Seguiu-se a primeira defesa do título, frente à australiana Arlene Blencowe, uma luta em que mostrou uma arma diferente do seu arsenal, vencendo por finalização, mais precisamente por um mata-leão.
O legado de Cristiane foi recentemente perpetuado com mais uma vitória no Bellator, no que foi a sua segunda defesa do Cinturão Peso Pena Feminino nessa organização. Cris defrontou e venceu a americana Leslie Smith, tendo vencido mesmo instantes antes do combate terminar, na quinta ronda, por nocaute técnico. Curiosamente, as duas lutadoras já se tinham defrontado alguns anos antes, mas noutra organização, no UFC 198, em que Cris havia vencido logo na primeira ronda, e também por nocaute técnico.
Após a luta com Smith, Cristina foi apelidada por Scott Coker como a “melhor de todos os tempos”, admitindo em simultâneo que Cat Zingano poderia ser a sua próxima oponente no octógono, embora outras lutadoras também se perfilassem como candidatas.
4. Fora do octógono
Embora pareça uma máquina no octógono, fora dele, Cris é bastante diferente e feminina. Numa entrevista para um órgão de comunicação social, a lutadora brasileira chegou a comentar que também gostava de usar saias, vestidos e saltos altos, para além de acessórios e maquiagem, quando não estava na rotina diária dos treinos.
E não esconde que gosta de ostentar um corpo de mulher de estilo brasileiro. Mas dado o seu corpo natural, tem de colocar em prática algumas restrições alimentares, privilegiando, por isso, uma alimentação saudável.
Tem em atenção a sua vida familiar, tendo, inclusive, adotado uma criança, e não descura a vertente social, fazendo uso do seu estatuto para, por exemplo, dar palestras motivacionais em escolas, realçando o papel do desporto para transmitir valores importantes e evitar comportamentos de risco.
Portanto, a trajetória no MMA da Cris Cyborg ficará para a história, mas o seu papel fora da modalidade é igualmente importante.
Cris Cyborg
Cris Cyborg, como é mais conhecida a lutadora brasileira Cristiane Justino, é um nome incontornável no MMA. Atualmente com 35 anos (nasceu em 1985), a lutadora natural de Curitiba já tem uma trajetória no MMA bastante longa e recheada de títulos, sendo mesmo a única mulher, a nível mundial, a ter conseguido conquistar um título no Invicta FC, Strikeforce, UFC e Bellator.
Foi em maio de 2015, aos 19 anos, que Cris teve o seu primeiro combate oficial, frente a Erica Paes, então campeã mundial de Jiu-Jitsu. Perderia o combate, oficialmente por submissão, mas seguir-se-ia mais de uma década em que só conheceria o sabor da vitória.
Embora tenham existido alguns casos controversos na sua carreira, têm sido as suas conquistas que a colocaram nos píncaros do MMA. Até ao momento, foram 24 vitórias, 19 das quais por nocaute/nocaute técnico, e somente 2 derrotas.
Índice
1. O início da sua trajetória no MMA
Após breves passagens pelo Storm Samurai – mais direcionado para o Muay Thai – e pelo já extinto Elite Xtreme Combat, Cris chegou ao Strikeforce em 2009, na altura uma organização que era concorrente direta da UFC, tendo sido mais tarde comprada por esta última.
Cris Cyborg teve a oportunidade de lutar pelo título logo no seu segundo combate, frente à conhecida Gina Carano, ganhando o Cinturão Peso Pena Feminino Inaugural do Strikeforce. Defendê-lo-ia com sucesso três vezes, antes de passar por outra organização, a Invicta Fighting Championships, que apenas promove o MMA feminino.
Novamente, teve a oportunidade de lutar por um título ao segundo combate na organização, frente a Marloes Coenen, ganhando o Cinturão Peso Pena Inaugural do Invicta FC, tendo-o defendido com sucesso por três vezes, antes do maior desafio da carreira chegar.
2. A passagem pelo UFC
A lutadora brasileira estreou-se em 2016 no Ultimate Fighting Championship, a principal organização dedicada ao MMA. Mas, desta feita, só ao terceiro combate é que teve a oportunidade de lutar por um título.
Foi em 2017 que defrontou a americana Tonya Evinger, pelo Cinturão Peso Pena Feminino, batendo-a logo na terceira ronda, por nocaute técnico, a sua especialidade. Depois, seguiram-se duas defesas bem-sucedidas do título.
Recorde-se que a brasileira já não perdia um combate desde 2005. Mas, como qualquer reinado tem um fim, conheceria a derrota em 2018, ao defrontar a também brasileira Amanda Nunes, que se sagraria a nova campeã da divisão. Voltaria ao octógono apenas no ano seguinte, para defrontar a canadiana Felicia Spencer, que venceria por decisão unânime. A luta marcaria também o final do contrato de Cris com o UFC, que já admitia não se sentir devidamente reconhecida na organização.
3. A mudança para o Bellator MMA
A carreira de Cris Cyborg rapidamente ganhou um novo impulso competitivo, com uma surpreendente mudança para o Bellator MMA, após terminar o seu contrato com o UFC. E, logo na sua primeira luta pela organização, teve oportunidade de lutar pelo Cinturão de Peso Leve Feminino, que era então detido pela canadiana Julia Budd. Venceria a canadiana na quarta ronda, por nocaute técnico. Seguiu-se a primeira defesa do título, frente à australiana Arlene Blencowe, uma luta em que mostrou uma arma diferente do seu arsenal, vencendo por finalização, mais precisamente por um mata-leão.
O legado de Cristiane foi recentemente perpetuado com mais uma vitória no Bellator, no que foi a sua segunda defesa do Cinturão Peso Pena Feminino nessa organização. Cris defrontou e venceu a americana Leslie Smith, tendo vencido mesmo instantes antes do combate terminar, na quinta ronda, por nocaute técnico. Curiosamente, as duas lutadoras já se tinham defrontado alguns anos antes, mas noutra organização, no UFC 198, em que Cris havia vencido logo na primeira ronda, e também por nocaute técnico.
Após a luta com Smith, Cristina foi apelidada por Scott Coker como a “melhor de todos os tempos”, admitindo em simultâneo que Cat Zingano poderia ser a sua próxima oponente no octógono, embora outras lutadoras também se perfilassem como candidatas.
4. Fora do octógono
Embora pareça uma máquina no octógono, fora dele, Cris é bastante diferente e feminina. Numa entrevista para um órgão de comunicação social, a lutadora brasileira chegou a comentar que também gostava de usar saias, vestidos e saltos altos, para além de acessórios e maquiagem, quando não estava na rotina diária dos treinos.
E não esconde que gosta de ostentar um corpo de mulher de estilo brasileiro. Mas dado o seu corpo natural, tem de colocar em prática algumas restrições alimentares, privilegiando, por isso, uma alimentação saudável.
Tem em atenção a sua vida familiar, tendo, inclusive, adotado uma criança, e não descura a vertente social, fazendo uso do seu estatuto para, por exemplo, dar palestras motivacionais em escolas, realçando o papel do desporto para transmitir valores importantes e evitar comportamentos de risco.
Portanto, a trajetória no MMA da Cris Cyborg ficará para a história, mas o seu papel fora da modalidade é igualmente importante.
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